ORGANIZAÇÃO: Penhas BTTEAM
LOCAL: CASTELO DE VIDE
DISTÂNCIAS/ALTIMETRIAS ANUNCIADAS: 40KM- 800 D+/ 90KM 2400 D+
PARTICIPANTES:160
ZYBERIANOS PRESENTES: 4
METEREOLOGIA: SOL, 25º CEU LIMPO
Distância real 46km 766D+
Nesta segunda edição da Maratona de Castelo de Vide não quisemos deixar de marcar presença no evento dos nossos amigos do Penhas BTTEAM, em terras alentejanas onde à partida se saberia que a Serra de São Mamede iria fazer a diferença no traçado a percorrer.
Os 4 Zyberianos, Anacleto António, Bruno Carmo, Luís Marques(BIFA) e Hugo Lopes, juntaram-se por volta das 7:45 em Rossio ao Sul do Tejo para seguirem viagem tranquilamente até Castelo de Vide.
O dia começava solarengo e com temperatura aquela hora a rondar os 18º adivinhando-se uma manhã quente em pleno Alentejo.
Começamos por parar em Alvega para atestar o deposito onde vimos passar os nosso vizinhos Nuno Inácio, vencedor da Maratona com tempo abaixo de 4h em 90km com 2400 de D+ e o Ricky Salgueiro também participante a correr na distancia maior.
Segunda paragem em Alpalhão, já em terras Alentejanas paramos para um café. Daí a Castelo de Vide já faltavam poucos km, durante esta parte final da viagem vimos algumas fitas e placas do BTT na estrada de alcatrão.
Este era um evento que não tinha um elevado número de participantes, com toda a logística para o início da prova reunida numa praça central fazia-se o levantamento de dorsais de forma rápida. Os sacos com os dorsais eram apenas compostos pela senha de almoço e alguma informação turística da região.
Quando ao estacionamento, nesta zona central, por volta das 8:15, já não havia lugares disponíveis. Deslocámo-nos aproximadamente 500m e estacionamos junto às piscinas, local de banhos no final.
Procedemos à montagem e preparação das bicicletas, colocação dos Dorsais, um breve aquecimento e seguimos para a zona de partida.
Inicialmente a organização informou que a partida para a Maratona seria às 9h e para a Meia Maratona às 9:15, tendo sido alterada para uma partida comum a ambas as distâncias às 9h05.
Após um briefing informativo dos perigos e informações importantes para os atletas a partida deu-se à hora certa e sem grandes confusões.
O arranque dentro da provação foi feito a bom ritmo na zona de alcatrão onde seguíamos no grupo da frente, começam então as subidas iniciais. Primeiro em alcatrão seguíamos juntos, até que começa a saga das Calcadas Romanas… O Bifa tem um primeiro problema com a transmissão perdendo algumas posições, seguiam o Hugo e Anacleto juntos numa fase inicial.
Subimos até ponto mais alto onde passamos no evento, quer em alcatrão quer em calcada romana, piso bastante difícil de “trepar” mas em bom ritmo rapidamente chegamos ao cume da serra. Nesta fase o Anacleto já atacava os lugares da frente até que começa a zona de pedra solta com bastante dificuldade técnica onde todos tivemos de ter o máximo cuidado para evitar quedas. Infelizmente vimos muitos amigos do BTT sair maltratados desta zona.
Era então tempo de descer a serra, o que se veio a revelar tarefa complicada até para os amantes da técnica, a descida fazia-se mais uma vez por uma Calcada Romana, inicialmente não era muito exigente mas na parte final com uns bons cotovelos e escadas a juntar a alguma humidade noturna onde a traseira da bicicleta não tinha aderência e facilmente se mandava um bom trambolhão.
Pensando que os piores obstáculos estavam ultrapassados de seguida vem uma zona bastante rápida e que aparentemente seria simples mas veio a mostrar o contrário com umas algumas armadilhas escondidas, valas pedras e novamente Calçadas Romanas onde era toda a atenção era necessária para não se perder o controlo da bicicleta.
Sensivelmente até ao km 25 seguia-se então a bom ritmo por estradões em terra batida e estradas de alcatrão até que chegamos à Barragem de Povoa e Meadas e entramos em algo que seria uma pista de XCO mas na parte inicial tinha de ser feita de bicicleta às costas pois não se conseguia percorrer o trajeto montado.
Depois desta zona de curva contra curva, sobe e desce iriam então começar os 20km finais onde seria sempre a subir até Castelo de Vide.
Começando por se subir de forma ligeira até sensivelmente ao km 43 onde iriam começar a subida final.
Numa manhã em que já se sentia o aumento da temperatura, estavam aproximadamente 30º, eu pessoalmente senti a falta de pontos de água no percurso. Tendo perdido 1 dos bidons na fase inicial da prova sem me aperceber, e como o abastecimento estava localizado numa zona rápida sem pessoas a dar água a quem passava com maior velocidade, contando com pontos de água intermédios acabei por passar uns bons km sem água. Valeu a boa vontade da menina da última picagem que me deu parte da sua água.
Aproximadamente ao km 35 olhando para trás começo a ver o Bifa que me alcançou por volta do km 40 mostrando mais uma vez o seu bom momento de forma. Eu já em gestão de energias para o que ai viria ia num ritmo mais relaxado ficando para trás.
Eis que começa então o assalto ao Castelo onde subimos por umas rampas com boa inclinação e mais uma vez em Calçada Romana. Algumas feitas em cima da bike e outras a pé devido à inclinação ou a existência de escadas a juntar à dificuldade de andar neste tipo de piso.
Após a difícil chegada ao Castelo percorremos a vila a grande velocidade, descendo até a zona de meta.
HUGO LOPES
BRUNO CARMO
ANACLETO ANTÓNIO
BIFA
Os banhos foram nas piscinas com excelentes condições. Almoço servido a horas, um bom caldo verde e como prato principal esparguete a bolonhesa acompanhado por alface e para terminar arroz doce.
A entrega dos prémios estava marcada para as 15h tendo começado com ligeiro atraso. Esta à semelhança de outros eventos poderia ser feita assim que o ultimo atleta que completa o pódio chega a zona de meta, assim os atletas poderiam almoçar e seguir viagem até às suas casas sem ter de ficar à espera.
Globalmente foi um evento com um percurso animado, uma organização presente nos locais certos, logística a funcionar, marcações q.b poderia haver mais algumas indicações de perigo. Mas é de ressalvar a exigência técnica da prova que achamos tanto exagerada como perigosa.
Desejar ainda as melhoras aos acidentados.
Quantos às prestações Individuais:
Anacleto António
Arrancou bem, resguardando-se nas zonas iniciais de maior perigo, que ultrapassou sem percalços chegou ao fim com um excelente 9º lugar à geral e 1º Lugar no Escalão Veteranos B.
BIFA
Teve problemas mecânicos no arranque mas fez uma prova de trás para a frente, acabando em 26º à geral e 7º Veterano C.
Hugo Lopes
Com um bom arranque, seguindo integrado num grupo com um andamento constante até ao km 30. Partindo o motor sensivelmente ao km 35 e sem água entrei em gestão de esforço até ao final. Tendo terminado em 30º à geral e 8º lugar na categoria Elites.
Bruno Carmo
A fazer uma prestação regular, impondo o seu ritmo finalizou a prova sem incidentes em 44º lugar à geral e 15º Veterano A.
1º Marco Meira- Centro Vicentino Serra BTT -1:50:00
2º Rui Carvalho- Bicicletas Santiago - 1:54:57
3º Cesar estrela- BTT Assumar Muachos- 1:58:10
9º ANACLETO ANTÓNIO -ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:09:25
26º- BIFA- ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:17:34
30º HUGO LOPES- ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2.19:51
44º BRUNO CARMO -ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:30:09
103º------------------------------------------------------------------ 4:20:00
1ºRui Carvalho- Bicicletas Santiago - 1:54:57
2º Cesar estrela- BTT Assumar Muachos- 1:58:10
3º Ricardo Crespo -Ekiovenis Btt -2:02:35
8º HUGO LOPES- ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2.19:51
21º---------------------------------------------------------------- 3:26:00
1º Marco Meira- Centro Vicentino Serra BTT -1:50:00
2º José Ortiz -Grupeta 9:30 (ESP) -1:59:36
3º Luis Melato- Individual-2:05.25
15º BRUNO CARMO -ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:30:09
36º-----------------------------------------------------------4:20:00
1ºANACLETO ANTÓNIO -ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:09:25
2º Davis Rasteiro- Rodas S. Mamede- 2:12:08
3º Jorge Rolhas- CCBTT Elvas- 2:12:45
7º BIFA- ASSOC. CICLOT. BTT DO FÔJO- 2:17:34
17º------------------------------------------------------4:15:00
Fotos: José Milindo, Emilio Nunes
Texto: Hugo Lopes
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